quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Feliz Dia d@ Professor@

No dia 15 de outubro de 2009, inaugurei este blog para também servir como um espaço de reflexão e socialização de práticas pedagógicas, que preferencialmente caminhem para uma relação entre docentes e estudantes para além do trivial. Hoje, ele completa cinco anos de existência e decidi selecionar algumas imagens desta minha aparentemente curta trajetória como professor de Educação Física de diversas redes públicas. Saudosismos à parte, é muito bacana relembrar nomes, situações, festas, atividades fora da escola, perguntas engraçadas, abraços afetivos, esporros e perceber que a maioria dos estudantes para quem tive a honra de lecionar hoje estão crescid@s e se transformaram em homens e mulheres com potencial para fazer a diferença. 

Após passar como docente pelo Colégio de Aplicação da UFRJ (2008); Colégio Estadual Professor Ubiratan Reis Barbosa (2009/2010) em Nilópolis; Escola Municipal Edilson Vignoli Marins (2009/2010) em Saquarema; Escola Municipal Carlos Magno Legentil de Mattos (2010) em Maricá; Escola Municipal Vereador Pedro Moreira dos Santos e Escola Municipal Maria Teixeira de Paula (2010) em Rio das Ostras; Colégio Municipal Botafogo (2010-2014) em Macaé; Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (2013) na FIOCRUZ; e Escola Municipal Ministro Orosimbo Nonato (2010-2014) na rede do Rio de Janeiro, tenho certeza de que a trajetória possui falhas e sucessos, erros e acertos. Mas vale ressaltar que dedicação e interesse por um melhor futuro para esses estudantes sempre estiveram lado a lado com o planejamento e a intervenção de cada uma das aulas, trabalhando com os conhecimentos da cultura corporal e tentando, apesar de todas as limitações de materiais, de falta de espaço e em alguns casos de apoio institucional, oferecer uma Educação Física diversificada e participar de eventos fora do ambiente escolar e de torneios e campeonatos.

Exatamente neste ano de 2014, rumo para um desafio maior, atuando desde o dia 7 de outubro como professor da Educação Básica, Técnica e Tecnológica no campus Quissamã do Instituto Federal Fluminense e espero que a experiência anterior propicie uma atuação pedagógica cada vez mais consolidada, oferecendo práticas corporais com sentidos e significados positivos para os estudantes. E que, com a abertura do curso de Licenciatura em Educação Física no IFF, eu também possa ajudar a formar futur@s professor@s da nossa área. 

Como não poderia deixar de citar, que nossa categoria caminhe para uma unificação maior, defendendo a Educação Pública e lutando efetivamente para que conquistemos a valorização e a respeitabilidade que merecemos. E isto só conseguiremos garantir com muita mobilização, por meio da ação organizada a partir dos Sindicatos que nos representam, enfrentando patrões e governantes e realizando na práxis o nosso discurso de transformação, demonstrando aos discentes que apenas a Luta muda a Vida! Para mim, para meu pai, minha irmã, minha namorada e demais parentes professor@s, para meus e minhas ex-professor@s e para tod@s meus e minhas colegas da Educação em todo o país, um FELIZ DI@ D@ PROFESSOR@!

Saudações pedagógicas, 
Gabriel Marques.

Estudantes do CAp-UFRJ e Licenciandos da UFRJ (2008)

Turma do 1º ano do Ensino Médio do C. E. Professor Ubiratan Reis Barbosa (2009)

Caminhada até o Morro da Urca com estudantes do 3º ano do Ensino Médio do C. E. P. U. R. B. (2009)

Jogos Cooperativos na turma de 8º ano do Ensino Fundamental da E. M. Edilson Vignoli Marins (2009)

Jogos Cooperativos na turma de 9º ano na E. M. Vereador Pedro Moreira dos Santos (2010)

Turma de 6º ano do Ensino Fundamental da E. M. Vereador Pedro Moreira dos Santos (2010)

Jogos Cooperativos na turma de 9º ano na E. M. Vereador Pedro Moreira dos Santos (2010)

Formatura da turma do 5º ano do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação da UFRJ (2008)

Ida ao Morro do Pão de Açúcar com o C. M. Botafogo (2011)

Festa surpresa no meu aniversário organizada pelos estudantes da E. M. Ministro Orosimbo Nonato (2011)

Festa surpresa no meu aniversário organizada pelos estudantes da E. M. Ministro Orosimbo Nonato (2011)

Visita ao Maracanã com os estudantes do C. M. Botafogo (2011)

Gabriel dos Santos medalhista de ouro no lançamento de disco dos JEEM de Macaé (2011)

Visita guiada ao Morro do Pão de Açúcar com os estudantes da E. M. Ministro Orosimbo Nonato (2011)

Aula de Esportes Radicais com a turma do 7º ano do Ensino Fundamental da E. M. Vereador Pedro Moreira dos Santos (2010)

Apresentação de Jogos Populares de um dos grupos do 8º ano do Ensino Fundamental da E, M. Maria Teixeira de Paula (2010)

Aulão de Forró na E. M. Ministro Orosimbo Nonato durante Festa da Primavera Folclórica (2011)

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Não escolho, fui escolhido! Obrigado, C. M. Botafogo

Acabara de terminar a especialização e cursava ainda as disciplinas do Mestrado em Educação, aguardando para ser chamado para trabalhar no município de Rio das Ostras, quando apareceu o concurso para a rede municipal de Macaé, cidade vizinha. Mais distante ainda do Rio de Janeiro, salário então semelhante ao de Rio das Ostras e sem vontade para fazer nova prova, decidi próximo ao final do prazo me inscrever e garantir mais uma viagem com amigos para prestar o concurso. Um final de semana para socializar com os amigos em Rio das Ostras e papear sobre as questões do concurso, enquanto líamos por alto a Lei Orgânica de Macaé para garantir mais uns pontos importantes na prova. 

Chegou o domingo e parti para o Instituto Federal Fluminense - campus Macaé, onde fiz a prova. Mesmo sem grandes expectativas, após a prova, aguardava ansiosamente o gabarito, que surgiu trazendo um balde de água fria com apenas quatro questões corretas na parte de legislação. Apesar de terem chamado mais de uma centena de professor@s de Educação Física, eram vinte as vagas anunciadas no edital e a quantidade de erros me tiraria das primeiras colocações. Foi então que, após o gabarito inicial, veio outra notícia: todas as questões de legislação anuladas, pois a organizadora do concurso utilizada erroneamente a legislação mais antiga para elaborar as questões, colocando todos os candidatos com as dez questões de legislação corretas. Então eu voltava para as primeiras colocações, confirmando o nono lugar após a prova de títulos. 

Não demoraram para convocar. E colocaram a escolha justamente para um período em que eu participaria pela primeira vez como palestrante do Encontro Nacional de Estudantes de Educação Física, em Fortaleza. O jeito foi correr para o cartório e assinar a procuração, nomeando meu pai para a escolha da escola onde eu começaria a trabalhar. Já trabalhava às segundas e terças em Rio das Ostras e cursava disciplina do Mestrado às sextas, sobrando as quartas e quintas para a nova instituição. Toda a orientação passada para o meu pai, que, no momento da escolha, ficou sem saber o que fazer. É aí que entra a frase: NÃO ESCOLHO, FUI ESCOLHIDO. Minha colega de período Andrea chegou e apontou: "é pra escolher esse aqui!". A diretora Luiziana já estava por lá buscando convencer novos professores para trabalhar com ela na periferia de Macaé. Quando telefono para o meu pai, a pergunta: "Adivinha o nome do Colégio"? Sem ter a mínima ideia, pois muitas vezes as escolas recebem nomes de pessoas da cidade, a resposta: "Botafogo. Colégio Botafogo, no bairro Botafogo. Foi sua amiga que falou pra escolher lá". 

Ao entrar em exercício, no primeiro dia, calculei que poderia sair às 6h de Rio das Ostras para estar às 7:20 no novo local de trabalho. Ledo engano. Além de não conhecer os atalhos para chegar, o motorista se esqueceu de me avisar para descer no ponto correto; tive que ir até o ponto final e voltar, andar ainda mais e chegar ao Colégio após 9h da manhã, sendo recebido pela então coordenadora de turno Flávia, que garantiu rapidamente minhas seis turmas nas manhãs de quarta e quinta. Logo depois, chegou Douglas, informando que no dia seguinte seria o torneio de futsal e que eu apitaria as partidas com ele. Os informes sobre o Colégio e o bairro eram os mais assustadores, sobre tiroteio, facções, furtos, não poder entrar com camisa vermelha etc. E foi justamente no torneio, no meu primeiro contato com os estudantes, que não pude me intimidar, mostrando que, apesar de aparentar pouca idade e de ser baixinho, precisava me apresentar sem dar brecha para abusos e desrespeitos. Era o dia primeiro de agosto de 2010 e começava ali uma trajetória de dedicação e amor por um Colégio e um bairro onde fui recebido de braços abertos, que ficarão para sempre no coração e na memória deste jovem professor.




Foi desafiador e angustiante trabalhar em um colégio de periferia, situado na denominada CAPITAL NACIONAL DO PETRÓLEO, cujos gestores se preocupam com as imagens externamente, mas não atendem às necessidades básicas da população. Trabalhamos por diversos e longos meses com a quadra passando por obras fictícias, com poucos materiais e até mesmo sob o perigo de sermos atingidos por uma bala diante dos confrontos entre a polícia e o tráfico. Apenas vivenciando no cotidiano essas situações podemos nos aproximar dos empecilhos e dos problemas que nossos estudantes passam em seus trajetos para a casa ou para o trabalho. E a cada catarse de um deles tentar lembrar o porquê das revoltas, o porquê das desobediências, o porquê de não aceitar determinadas "imposições". É difícil, mas o processo não é impossível, e devemos nos colocar ao lado das reivindicações de uma comunidade que clama por saneamento básico, por cultura, por lazer, por Saúde, por Educação... 




Em 2011, conseguimos garantir sessenta gratuidades para que os estudantes vivenciassem o bondinho e conhecessem o Maracanã e os Morros da Urca e do Pão de Açúcar. Apesar de cientes com quatro meses de antecedência, os gestores da SEMED enrolaram o quanto puderam e só viabilizaram o transporte, após muita pressão de nossa parte, na véspera do evento. Foi uma oportunidade incrível e a alegria dos estudantes é indescritível, pois muitos não costumam sair nem do próprio bairro onde residem. Mesmo sem apoio material e com atrasos no transporte, levamos os jovens para os Jogos Estudantis das Escolas Municipais de Atletismo, obtendo medalhas, mas principalmente sendo espaços para vivenciarem a prática esportiva junto a jovens de diversas outras instituições educacionais. Os projetos de Judô e Dança do Colégio também propiciam oportunidades diferenciadas para os estudantes, mas infelizmente é sempre necessário batalhar pela permanência dos mesmos, pois a SEMED e a Prefeitura sempre querem tentar economizar os gastos com quem mais precisa...

Por fim, também foi nesta cidade que pude crescer na defesa da Educação Pública, atuando nas lutas em 2011 que barraram o ataque xenofóbico da SEMED aos professores C e conquistando um Plano de Carreira melhor que o anterior. Em 2012, participei pela primeira vez de uma chapa para a gestão do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação - Núcleo Macaé, obtendo a segunda colocação no pleito e três cadeiras para a gestão 2012-2015 e tornando-me portanto Secretário de Imprensa e Comunicação. Faço um balanço positivo das paralisações e passeatas de 2012 e 2013, do crescimento e da respeitabilidade que o SEPE Macaé tiveram, do retorno da sede, do aumento considerável de filiações e de ter sido o primeiro grupo a denunciar e enfrentar o suposto "Governo da mudança", que permanece garantindo os interesses de poucos na capital nacional do petróleo e mente como o governo anterior ao anunciar que a Educação é a maior riqueza. Infelizmente, com o Doutorado em curso e atuando como docente do IFF em Quissamã, paulatinamente me retirarei do SEPE Macaé, mas estarei por perto acompanhando e apoiando as lutas que hão de vir.




No dia 7 de outubro, solicitei minha exoneração como professor C - Educação Física, do quadro de servidores municipais de Macaé. Todavia, meus laços não serão rompidos, pois a vivência com os colegas lutadores e a alegria de ter deixado alguma marca nas mentes e corações de centenas de crianças e jovens que passaram pelas minhas turmas nesses quatro anos e três meses me deixarão com saudades e pronto a ajudar com o máximo das forças, a defender com unhas e dentes, as lutas que precisamos travar em defesa da Escola Pública. 



À Direção, aos colegas e ex-colegas, aos estudantes e ex-estudantes, pais e responsáveis do Colégio Municipal Botafogo, aos ativistas da rede municipal, aos companheiros do Movimento Sindicalismo Militante, obrigado por compartilharem comigo o conjunto desses momentos vividos na capital nacional do petróleo.

Saudações pedagógicas,
Gabriel Marques.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Obrigado, E. M. Ministro Orosimbo Nonato

Era o ano de 2010. Após passar por algumas redes de ensino, parecia estabilizar-me nas redes de Rio das Ostras e Macaé. Parecia... Porque com os desmandos do coronelismo riostrense e os 20 tempos semanais cumpridos em dois dias, rodando de bicicleta de uma escola para outra, me forjaram a decisão de me inscrever para aquele que demorara, mas chegara: o concurso para a Prefeitura do Rio. Inscrevi-me para a 3ª CRE para poder trabalhar perto de casa. Veio o concurso e obtive a melhor nota para a referida região, passando em quarto lugar após as provas de títulos e os critérios de desempate. A convocação não demorara e já estava decidido a trocar as 25h semanais de Rio das Ostras pelas 16h semanais na rede do Rio de Janeiro. No dia da escolha da lotação, poucas opções, mas não demorei para optar pela Escola Municipal Ministro Orosimbo Nonato, situada no bairro cujo nome associam ao seu homônimo paulista - Higienópolis. 



Desde outubro de 2010, esta instituição foi uma de minhas casas, principalmente às segundas e terças, trabalhando a cada ano com seis turmas do Ensino Fundamental, usando as salas, os pátios, o auditório, a quadra, a área externa, buscando desenvolver atividades que integrassem os estudantes e diversificassem os conteúdos da Educação Física. Não sei se fui sempre exitoso, mas buscando reviver alguns momentos marcantes tenho certeza de que me esforcei para estabelecer boas relações profissionais, pedagógicas e emocionais com os colegas de trabalho e com os estudantes. 

O cotidiano cruel imposto por uma política pública de Educação meritocrática e elitista dificulta bastante a construção de uma Educação digna para os filhos da classe trabalhadora. As salas pequenas e superlotadas, a pressão para garantir a aprovação maciça, a ausência de apoios de psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais para os estudantes, dentre outras questões, são empecilhos claros para o desenvolvimento pleno de nossas crianças. Contudo, com todas as dificuldades, aos trancos e barrancos, somos desafiados a garantir um trabalho de qualidade.



Em 2011, tive a felicidade de conseguir as gratuidades para subirmos ao Morro do Pão de Açúcar, uma atividade externa que até hoje me recordo: os sorrisos e as brincadeiras, a vivência de aprender conhecimentos fora dos muros da escola, a cantoria no trajeto e o sensacional comportamento dos adolescentes naquela agradável tarde. Naquele mesmo ano, uma das turmas me pregou uma verdadeira pegadinha: só um desce para a aula na quadra; quando chega o segundo, diz que há uma briga física na sala de aula justamente no dia em que o inspetor não estava. Subo os lances de escada pulando de três em três degraus e chego à sala ao som de "Parabéns pra você!", com bolo, salgadinho, docinho e refrigerante. Como é gostoso receber essa sensação de carinho, de afeto, de admiração, por parte desses jovens! 

E foi por causa de alguns deles que usávamos do nosso tempo de almoço para treinar, pegávamos carros emprestados e nos desdobrávamos para sair com grupos de crianças e adolescentes, para outros bairros e participar dos Jogos Estudantis. Infelizmente, a relação de apoio por parte da Prefeitura é inversamente proporcional à alegria da participação nos torneios, mesmo nas situações de derrotas. Foi uma agradabilíssima experiência levar os estudantes da Orosimbo para disputar torneios de futsal e basquetebol, inclusive levando a Escola ao sexto lugar geral da 3ª CRE em 2013.






Falo sobre as flores, mas é preciso denunciar os espinhos! Apesar de ter me ouvido e dialogado até pessoalmente, a Secretária Claudia Costin, com quem discuti asperamente nas redes sociais em 2011, cumpriu um desserviço à Educação Pública. Por isso, aderi a todas as paralisações aprovadas pela categoria desde que entrei na rede!

Eduardo Paes, Adilson Pires, Claudia Costin, Helena Bomeny, Pedro Paulo, Paulo Figueiredo, vereadores representantes dos dominantes e demais asseclas: NÃO PASSARÃO! 2013 foi o ano em que mais me senti efetivamente em uma rede de Educação. Foi o ano em que vesti com orgulho a camisa preta informando à sociedade que fiz parte daquela história. Foi o ano em que colocamos cem mil nas ruas para defender os trabalhadores da Educação após a truculenta ação dos governantes e da Polícia Militar, que sitiou a Câmara de Vereadores para nos bombardear física e moralmente. Foi o ano em que a categoria ousou sonhar, ousou conquistar, ousou ir às ruas e enfrentar um governo tirano e uma secretaria meritocrática. Foi o ano em que não precisávamos abaixar as cabeças, pois tínhamos companheiros ao nosso lado para nos proteger a qualquer momento. Apesar dos pesares, essa energia de luta é incapaz de perecer. Tenho certeza de que devemos e podemos resgatar a chama de luta para a rede, nos juntando aos demais trabalhadores da Educação de outras redes e à sociedade como um todo, para buscar novos horizontes para a Cidade Maravilhosa.






Neste dia 6 de outubro, poderia até considerar meu pedido de exoneração como a carta de alforria por em breve não mais pertencer como professor I - Educação Física ao quadro de servidores municipais do Rio de Janeiro. Todavia, meus laços não serão rompidos, pois a vivência com os colegas lutadores e a alegria de ter deixado alguma marca nas mentes e corações de centenas de crianças e jovens que passaram pelas minhas turmas nesses quase quatro anos me deixarão com saudades e pronto a ajudar com o máximo das forças, a defender com unhas e dentes, as lutas que precisamos travar em defesa da Escola Pública. 

Aos colegas, aos estudantes, pais e responsáveis da Escola Municipal Ministro Orosimbo Nonato, aos ativistas da rede municipal, aos companheiros do Movimento Sindicalismo Militante, obrigado por compartilharem comigo o conjunto desses momentos vividos ao longo dos últimos quatro anos. 

Saudações pedagógicas, Gabriel Marques.