Obviamente a vontade é escrever
sobre qualquer outro assunto e esquecer um pouco a temática do futebol após um
resultado que há vinte e quatro jogos não compreendíamos. Uma invencibilidade repleta
de empates e atuações não muito convincentes, mas honrando o trecho importante
de nosso lindíssimo hino. Camisas,
bandeiras e acessórios com a Estrela Solitária enfeitavam as ruas com o
singelo, simpático e necessário contraste entre o preto e o branco,
enquanto as/os botafoguenses estampavam sorrisos após a conquista da Taça Rio e
um razoável resultado na Bahia pela Copa do Brasil, principalmente por conta da
presença de vários reservas que mantiveram certa qualidade ao time.
Primeira
tarefa do mês foi aderir ao plano SOU BOTAFOGO, não precisando mais ficar nas
filas para comprar meus ingressos. Fui buscar a carteirinha na sexta-feira e o
clima de otimismo estava presente em General Severiano, onde a busca por
ingressos era maior que em Laranjeiras. A sexta-feira e o sábado se tornavam
coadjuvantes do final de semana, à espera do domingo que amanhecia com formoso
Sol após a pintura da Lua cheia que
chegava mais pertinho de nosso planeta. Teriam
o satélite natural e a Estrela-Rei
com suas intervenções nos céus ofuscado o brilho da Estrela Solitária no
Engenhão!?
Iniciando
a atuação mostrando poder ofensivo, mais uma vez o Fogão abriu o placar contra
os tricolores. Na sobra de bola, Renato
pegou de primeira e balançou as redes pelo canto direito do goleiro tricolor.
Uh, Renato! O gol parece ter feito
mal ao esquema tático. Equivocadamente, o time recuou após um único tento e se encolheu diante do Fluminense. Oswaldo de Oliveira comandou muito mal a
equipe ontem. Numa final de cento e oitenta minutos, não podemos nos
contentar com 1 x 0. Qualquer erro poderia mudar o decorrer da partida e ele
apareceu poucos minutos antes de fechar o primeiro tempo, onde a zaga do
Botafogo – a menos pior dos quatro grandes do Rio... – assistiu à assistência
de cabeça de Thiago Neves e ao golaço de bicicleta de Fred.
Se
o empate esfriou a torcida e a equipe, a
expulsão do inoperante, atabalhoado e limitadíssimo Lucas foi um balde de água
fria para apagar qualquer chama que ainda havia. O lateral direito está
muito mal! Digna de aplausos diante da mediocridade do Botafogo principalmente
no segundo tempo foi a atuação esforçada, segura e dedicada de Márcio Azevedo!
Enfim, tudo que não poderia acontecer era um gol do adversário após a expulsão.
Mas ele aconteceu segundos depois. Era nesse momento que a tática deveria ser
adaptada a uma final de cento e oitenta minutos! Entretanto, o Botafogo se expôs ao atacar sem garantir
a retaguarda. Jefferson não foi páreo para defender outras duas certeiras
finalizações tricolores, que abriram três gols de vantagem. Parecia que nosso Glorioso brincava de
pique-esconde enquanto o Fluminense jogava e acertava o golzinho...
Enfim,
quarta-feira temos que apoiar contra o Vitória e carimbar o passaporte para as
quartas-de-final da Copa do Brasil! Mesmo com a desvantagem, Domingo que vem é dia de dividir o almoço
com as mamães e as avós e partir para o Engenhão em seguida! Com dedicação
e capricho, não ficaremos à espera de um milagre para comemorar três gols na
fraca defesa adversária após um duelo contra o Internacional na quinta-feira
pela Libertadores. O campeão não está
definido. AFINAL, A FINAL SÓ ACABA QUANDO TERMINA...
Botafoguense desde 30/05/1985
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